Como garantir que mulheres do campo tenham acesso às ações de saúde necessárias para combater o câncer

Caio Leopoldo

Projeto de Lei 4752/23 garante às mulheres do campo, da floresta e das águas e às privadas de liberdade o acesso às ações de saúde. Projeto é da deputada Delegada Adriana Accorsi (PT-GO) e está em análise.

O Projeto de Lei 4752/23, proposto pela deputada Delegada Adriana Accorsi (PT-GO), tem como objetivo garantir às mulheres que vivem no campo, na floresta e nas águas, bem como aquelas privadas de liberdade, o acesso às ações de saúde relacionadas ao combate ao câncer.

Um passo importante

A referida proposta, atualmente em análise, pretende assegurar que as mulheres que vivem em áreas de difícil acesso e aquelas que estão cumprindo pena tenham a mesma oportunidade de receber cuidados de saúde de qualidade e prevenção específicas para o câncer.

De acordo com a matéria divulgada pelo site oficial da Câmara dos Deputados, este projeto representa um grande avanço na busca pela igualdade de acesso aos serviços de saúde, principalmente para as mulheres que se encontram em condições mais vulneráveis.

Situação atual das mulheres do campo

Atualmente, as mulheres que vivem no campo, na floresta e nas águas enfrentam diversos desafios relacionados à sua saúde. A falta de infraestrutura adequada, a dificuldade de transporte e a pouca disponibilidade de profissionais médicos são apenas alguns dos obstáculos que dificultam o acesso a exames de prevenção e tratamento contra o câncer.

Além disso, as mulheres privadas de liberdade também têm dificuldades em receber atendimentos de saúde adequados. A superlotação e a falta de estrutura das unidades prisionais muitas vezes impossibilitam a realização de exames preventivos e a obtenção de tratamento adequado para o câncer.

A importância do projeto

A aprovação do Projeto de Lei 4752/23 representaria um passo importante no sentido de garantir o acesso igualitário a ações de saúde contra o câncer para todas as mulheres, independentemente de sua localização ou condição de liberdade.

Além disso, a implementação desse projeto contribuiria para a redução das desigualdades de gênero e sociais existentes no país, proporcionando mais dignidade e qualidade de vida para essas mulheres.

O caminho a ser percorrido

Apesar da relevância dessa proposta, é importante ressaltar que o projeto ainda está em análise, o que significa que é necessário um trabalho incansável para garantir sua aprovação no Congresso Nacional.

Portanto, é fundamental que a sociedade civil, os movimentos feministas e todos os cidadãos engajados na luta pela igualdade de gênero e acesso à saúde se mobilizem e apoiem essa iniciativa, cobrando dos parlamentares e das autoridades competentes uma posição a favor dessa causa tão importante.

Conclusão

O Projeto de Lei 4752/23, proposto pela deputada Delegada Adriana Accorsi, busca garantir o acesso das mulheres do campo, da floresta e das águas, assim como as mulheres privadas de liberdade, às ações de saúde relacionadas ao combate ao câncer. Essa iniciativa representa um avanço na busca pela igualdade de acesso aos serviços de saúde e pela redução das desigualdades de gênero e sociais. No entanto, é necessário que a sociedade se mobilize e cobre dos parlamentares a aprovação e implementação desse projeto, visando o bem-estar e a dignidade de todas as mulheres brasileiras.

Fonte: Câmara dos Deputados

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